Celebração de 20 anos de democracia
D. José Camnaté Na Bissingn, em nome da comunidade católica do país, usou da palavra no decorrer do colóquio organizado pela ANP, pondo o acento tónico da sua intervenção nas três cartas pastorais da igreja católica guineense, aproveitando igualmente para apontar alguns desafios para o futuro.
Começando por citar a encíclica Centesimus annus, segundo a qual a Igreja encara com simpatia o sistema de democracia, enquanto assegura a participação dos cidadãos nas opções políticas e garante aos governados a possibilidade quer de escolher e controlar os próprios governantes, quer de os substituir pacificamente, quando tal se torna oportuno; não pode, portanto, favorecer a formação de grupos restritos de dirigentes que usurpam o poder do Estado a favor dos seus interesses particulares ou de objectivos ideológicos.
De referir que esta afirmação do Papa João Paulo II, encontrou eco na pastoral social da igreja guineense, através de três cartas pastorais publicadas pelos bispos da Guiné-Bissau, mormente nos momentos mais difíceis dos 20 anos da história democrática.
Assim, em 1999, depois do conflito político-militar, foi publicada a carta pastoral intitulada “A Verdade vos Libertará”, porque “acreditamos que só na verdade podemos descobrir-nos a nós mesmos, podemos ajuizar com objectividade os nossos erros e os dos outros, podemos cofrontar-nos na diversidade e traçar em conjunto os caminhos do futuro”.
Já em 2002, foi publicada a segunda carta pastoral com o título “Si ermons lambu tarçado pa n’utru, djugudé qui ta bim tomá conta di morança” (se os irmãos não se entenderem, os abutres tomarão conta da casa).
De acordo com o bispo de Bissau, a segunda carta foi publicada num momento em que a situação do país era particularmente difícil e complicada, com aspectos e dimensões muito inquietantes, que exigiam cuidada atenção de todos os guineenses.
Finalmente em 2010, perantes situações sociais, políticas e económicas conturbantes foi também publicada uma mensagem cuja finalidade era exortar à formação da consciência moral.
Na sua alocução, D.José Câmnate defendeu que a escola e a família devem ser a prioridade das prioridades de todo o programa de governação e de todo projecto de desenvolvimento, acrescentando, por outro lado, que a sociedade guineense tem de passar, inevitavelmente, por um processo de reconciliação nacional “onde os culpados terão a possibilidade de confessarem as suas próprias culpas e as vítimas de se libertarem dos traumas causados”.
No final da sua intervenção, o bispo de Bissau saudou “a nova forma de fazer política no nosso país, que podemos denominar de democracia consensual, visto que a inclusão de outros partidos e da sociedade civil se tornou realidade e está dando os seus primeiros frutos”.
De referir igualmente, que os representantes da igreja evangélica e da comunidade islâmica usaram igualmente da palavra, apelando ambos na sua intervenção, a uma verdadeira reconcliação e paz entre os guineenses a bem do país.
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